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Artigo 004 - Maio 2020

Os reflexos do Isolamento Social e a Construção Civil

Em tempos de Pandemia e de Isolamento Social como anda a Construção Civil?

É fato que a crise mundial criada pelo Coronavírus tem deixado reflexos em todos os segmentos e não é diferente no setor da Construção Civil.

Com a procura e as compras de imóveis praticamente paralisadas, novos lançamentos foram suspensos por várias construtoras. O setor imobiliário aponta uma preocupação com estas quedas e faz a projeção para a retomada da economia e consequentemente melhoria no setor a médio prazo.

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As construções em andamento mantiveram seu ritmo na maioria dos Estados, pois não foram submetidas a restrições e os canteiros de obra mantiveram seu funcionamento.

Medidas de segurança foram implantadas pelas construtoras com as exigências mínimas necessárias para diminuir o risco do contágio como utilização de máscaras e álcool em gel. Porém, sabe-se que o canteiro de obras é vulnerável e existem várias situações em que os profissionais ficam juntos e esta proximidade pode trazer riscos à saúde do trabalhador.

Em São Paulo, o Sindicato dos Trabalhadores fez um acordo com o Sinduscon-SP. O acordo prevê implantação de medidas de higiene e planejamento de atividades no canteiro de obras. Ao entrarem no canteiro os trabalhadores devem ter sua temperatura medida para verificação de existência de febre. Pontos de lavatórios para a lavagem das mãos devem ser implantados, assim como álcool em gel colocados em pontos estratégicos.

Além dos equipamentos de segurança necessários diariamente para os trabalhos o uso de máscara torna-se obrigatório. Os horários de almoço devem ser controlados evitando aglomerações nas áreas de refeitórios e quando possível flexibilizar horários de entrada e saída não aglomerando o transporte público.

Porém temos um outro lado da construção civil que devemos citar e que está sendo bastante afetado. Aquelas construções que são executadas por profissionais liberais sejam eles: engenheiros, arquitetos, técnicos, empreiteiros e outros, tiveram uma queda brusca nestes últimos meses.

Muitas obras sejam elas novas ou não, e os serviços de reformas em geral, foram paralisadas inicialmente devido ao fechamento brusco do comércio das casas de materiais de construção, impossibilitando a compra de materiais básicos. O fechamento de algumas fábricas também dificultou as compras de alguns materiais, como vidros em geral.

Com o anúncio do Isolamento Social e o “Fique em Casa” os condomínios verticais quase em sua totalidade suspenderam as obras em geral, tentando evitar a entrada de pessoas no local e consequentemente diminuir os riscos de contaminação principiante nos acessos aos elevadores. Além disto, com muitas pessoas em casa os barulhos provenientes de uma reforma não seriam bem vindos para aqueles que estariam em “Home Office”.

Desta forma a mais de dois meses estão suspensas as obras tanto nas áreas autônomas como nas áreas comuns dos edifícios, salvo atividades emergenciais.

Nos condomínios horizontais ainda existe uma flexibilidade que varia de acordo com cada gestão da administração permitindo ou não as atividades nos locais.

Com a reabertura do comércio da construção civil e o retorno de algumas fábricas algumas obras foram retomadas com um ritmo mais lento.

Mas, os reflexos desta crise é bem visível neste setor. Um grande número de profissionais recorrem a ajuda do Governo para tentar equilibrar a queda dos serviços.

A crise econômica provoca a incerteza do amanhã e queda nos fechamentos de contratos provocando um reflexo em cadeia com prejuízo em todo o segmento.

A Construção Civil é responsável pelo movimento de vários segmentos. A retomada e a volta à normalidade é esperada com muita expectativa por todos os profissionais da área.

Independente da crise econômica o profissional que estiver trabalhando deverá se proteger para manter-se saudável e proteger o seu próximo. É fundamental o uso de máscaras e medidas de higiene como lavar as mãos e o uso de álcool em gel para diminuir os riscos da contaminação.

Em tempos de crise devemos nos unir e encerro este texto com uma frase conhecida, mas que cabe bem aqui: “Juntos Somos Mais Fortes”.


Autora: Renata Araujo, Engenheira Civil da REFORPRATIC.

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